sexta-feira, 1 de agosto de 2008

coloring life again

tags de produtos
optamos por papel translúcido e impressões frente e verso que se sobrepõem e compõem uma terceira






embalagem e adesivo para CD
composição de estampas da coleção verão 2009

Dunlop coloring life

quando finalizávamos o conceito da campanha de verão 2009 Dunlop em maio, nos deparamos com meia dúzia de editoriais gringos – dazed&confused, numero, pop e uma matéria sobre o concurso da Mercedes-Benz - e com o ensaio de capa da nacional Key de junho trazendo uma idéia muito semelhante: a arte da holandesa Anna Ter Haar como filtro em projeções que tingem concreto e pele.

euforia pelo inconsciente coletivo, porém com timing um pouco retardado talvez impresso pelo cotidiano da cidade em que vivemos. E isso não e de longe uma crítica.

em um fim de semana, repensamos e criamos um conceito apoiado na brincadeira pueril de colorir trazida como um anseio adulto de compartilhar boas sensações, idéias e, enfim, realizá-las.

coloring life

real, prático e metafísico.


equipe

conceito Brand-à-Porter

redação Eduardo Reckziegel

equipe de criação Dunlop Mayná Quintana e Juliana Fernandes

fotografia Fábio Bartelt

styling Márcio Banfi

make&hair Theo Carias

casting Way Model Daulana, Gustavo Preto, Laura de Lannoy

quinta-feira, 31 de julho de 2008

arte sinestésica é isso

da Folha on line:

visão aérea de praça na cidade de Weilheim, na Alemanha, pintada com uma reprodução da obra "Praça Weilheim-Maria", do expressionista russo Vasily Kandinsky. cerca de 500 pintores amadores e cidadãos de Weilheim fizeram nos 2.100 metros quadrados da praça a maior cópia de uma obra de Kandinsky no mundo.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

from sensation to present

em 2001 e 2002, a BMW teve a sacada de criar curtas virtuais dirigidos por cineastas contemporâneos e célebres cujos protagonistas eram os próprios produtos.

uma grande idéia, depois copiada pelo Banco do Brasil em 2004, e que me lembra os filmes da Cartier que vi recentemente.

The Hire, a série de oito filmes de oito minutos divididos em duas temporadas, trazia um Clive Owen pré-Closer e a direção de Iñarritu, Woo, Kar-wai, Ritchie, Lee, Scot, Frankenheimer.

todos os episódios sempre estiveram disponíveis na web, mas o desejo os reuniu em caixas especiais para venda off line.

cada um deles tem características peculiares de seus respectivos autores e também das máquinas em questão.

voltando ao Banco do Brasil e à Cartier: desenvolver peças de entretenimento com real brand sense é definitivamente uma nova arte a ser explorada como ferramenta de comunicação. uma arte acessível em favor do capitalismo...

no caso de Cartier, a única seqüência que me atinge é a do beijo e quem já viveu aquele beijo também se sentira igualmente envolvido.

indo ainda mais longe nas memórias, em 1999 (quase uma década!), tive um primeiro contato com o trabalho que desenvolvemos aqui na Brand-à-Porter sem fazer idéia de que esse seria meu futuro-presente.

Sensation (espetacular essa confluência de informações, idéias, palavras!) estava exposta no Brooklyn Museum of Art e corria o risco de ser retirada pela polêmica das obras que ofendiam religiosos e puritanos. um coletivo de jovens britânicos que incluía o aterrorizante painel retrato da assassina de crianças Myra Hindley composto de impressões de mãos infantis; o tubarão inerte de Damien Hirst, The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living, móveis orgânicos que mudavam de cor de acordo com a temperatura do corpo dos visitantes e o curioso Everyone I Have Ever Slept With 1963-1995, de Tracey Emin.

enfim, são 110 obras inesquecíveis e transformadoras de 42 artistas. e que vão contribuir para a leveza de um book de produtos que estamos projetando. from sensation to present!